sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O amor é um sentimento que nasce com todos nós

O amor é um sentimento que nasce com todos nós. O amor deve ser o sentimento dos Sentimentos e a Doutrina Espírita, por sua vez, é uma filosofia de amor, consoladora e acolhedora. Pois, quantos irmãos não acham nela o aprendizado amigo, uma palavra doce, um conselho sábio, uma lição de vida, uma explicação palpável para os problemas que, a cada dia, surgem em nossas vidas.
            “Consolar do que ser consolado, amar do que ser amada”, nas palavras de Francisco de Assis, podemos enquadrar a Doutrina Espírita, um despertar para um novo mundo. Um mundo cada vez mais feliz.  Um mundo onde nossas vidas serão mais felizes.
            Ainda há uma confusão muito grande a respeito da Doutrina Espírita. Bem sabemos disso. Porém, sejamos pacientes e coerentes na corrida do bem. Na corrente do Bem: auxiliando, perdoando, melhorando-se, amando, aprendendo e trabalhando, mas sem vaidade, orgulho, pretensão, arrogância, superioridade etc. Pois, os humilhados serão exaltados, assim como diz Jesus Cristo.
            Chegamos às casas e consciências de muitos irmãos desesperados a busca de soluções de problemas que, muitas vezes, a ciência não consegue responder. Como explicar aquela pessoa que passa mal, chegando muitas vezes a desmaiar, e decidi ir ao médico, e o mesmo diz com todas as letras “não há nada em você. Está tudo bem. Você está ótimo, clinicamente”.  E quando aparece um irmão e o aconselha a ir a uma casa espírita, casa de amor e fraternidade pautada no Mestre Jesus, você a todo custo decide ir e lá seus problemas muitas vezes são amenizados, com consequência das através das palestras, da fluidoterapia (passes) e a mudança do pensamento a favor do bem. Como explicar tudo isso? Seria um toque de mágica? Milagres? Os espíritos estariam agindo para o mal daqueles que sofrem? Seria uma fé cega, conturbada? Seriam fenômenos agindo em nossas vidas?
            A Doutrina é racional e consoladora. Suas explicações tocam nossas almas, nosso coração, nossa vida. Seja através da tarefa incansável do amor, do perdão, do resgate, da aprendizagem, das virtudes, da amizade, da reencarnação...
            Não é muita novidade ouvir daqui ou ali que a Doutrina Espírita é manca e que fica em cima do muro, por muitas vezes, explica as coisas dentro do “é possível...”, do “depende...”. Ora, seria muito cômodo solucionarmos determinado problema dizendo que o mesmo acontece, simplesmente, por isso ou aquilo, no achismo e numa solução taxativa.  Para muitos dois mais dois são dois. No entanto, na Filosofia Espírita, dois mais dois pode ser cinco, depende de um contexto que, muitas vezes, é desconhecido por todos. Daí o esquecimento das vidas passadas e, vejamos como Deus é maravilhoso: imaginem se soubéssemos o que fomos lá trás, em outras vidas? Quantos irmãos seriam revoltados, sem amor e não teriam a oportunidade de reconciliar-se como o próximo. O amor travaria. Pois, como desenvolver o amor, se o meu irmão foi o meu maior inimigo em outras oportunidades. Que justiça divina estaria agindo sobre nós? Que justiça seria esta? Seria injustiça de Deus? Não, claro que não, é o amor divino, pois a justiça divina não falha.  Pois, trata-se da reencarnação. Vida após vida. Existência após existência. É em degrau e degrau que vencemos nossos medos, nossas imperfeições e traçamos um caminho para o bem, perdoamos aqueles que um dia nos feriam e somos perdoados na medida que ofendemos o próximo. Ora reencarnamos, ora desencarnamos. Ora amamos, ora somos amados. E assim caminha a Humanidade, séculos a séculos, anos a anos, a dia após dia.

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