sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Viver é uma questão de escolha

Realmente saber viver é uma questão de escolha. Escolha, pois simplesmente, no que diz respeito à felicidade, podemos decidir se queremos sermos felizes ou infelizes.
Inúmeras vezes corremos de um canto para outro esperando decifrar os enigmas da felicidade, ou descobrir a chave dessa tal felicidade.  Chegamos até a esperar que, absolutamente, tudo que nos atormenta se resolva num simples estalo de dedos. Achamos que a vida seria tão bela, se pelo menos fôssemos felizes.
Neste sentido fazemos planos, traçamos metas, focamos vitórias e, neste ir e vir, tudo se torna poeira, confusão e desajustes. Pois, se estamos casados, nos divorciamos para sermos felizes. Se estamos num emprego providencial, abandonamo-nos, pois é muito trabalho. Se estamos felizes, logo arrumamos desculpas e infelicidades para desconectar nossos pensamentos que, por minutos, instantes ou até horas, estavam em sintonia com o Plano Maior.
            Tudo, certamente, tudo na vida – inclusive a felicidade – esta em nossas mãos. Cabe a cada um de nós decidirmos se queremos ou não queremos a felicidade. Afinal, a felicidade bate a nossa porta, e quando vamos deixá-la entrar? Adentrar em nosso lar, em nossas vidas, assim, como fez Zaquel quando convidou Jesus para comparecer em sua casa.
Precisamos refletir, parar e pensar: o que estamos fazendo, realmente, para sermos felizes. Nada! Pois, passamos a maior parte do tempo de nossas atividades reclamando, resmungando, chateados, desgostosos etc. Estamos sempre numa busca infinita. E neste processo, vidas sãos desperdiçadas, reencarnações não aproveitadas etc.
Com o tempo, ao contrário que muita gente pensa - descobrimos que a felicidade não está no bem material, isto é, na casa nova, no escritório novo, na casa da praia, naquela pessoa, ou nisto ou naquilo. A felicidade não tem nada, mas nada a ver com conseguir. Consiste em satisfazer-nos com o que temos e com o que não temos.
 Poucas coisas são necessárias para fazer feliz o homem sábio, ao mesmo tempo em que nenhuma fortuna satisfaria a um inconformado. As necessidades de cada um de nós são poucas. Enquanto nós tivermos alguma coisa a fazer, alguém a amar, alguma coisa a esperar, seremos felizes.
Saiba: a única fonte de felicidade está dentro de você e deve ser repartida. Repartir alegrias é como espalhar perfumes sobre os outros: sempre algumas gotas acabam caindo sobre você mesmo. Na incerteza do amanhã... Aproveitemos o hoje para sermos felizes.

O anúncio...

Espíritas! Espiritualistas! Trabalhadores da última hora! O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:

- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal? Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu.

"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e margeantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda."

Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.

Nem penso mais nisso - disse-lhe o homem. - Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!

Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás de miragens e falsos tesouros. Valorize o que você tem, a pessoa que está ao seu lado, os amigos que estão perto de você, o emprego que Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua saúde, o sorriso, enfim tudo aquilo que nosso Deus nos proporciona diariamente para o nosso crescimento espiritual.

O Sentido da Vida

Pensamos que o sentido da vida constitui um questionamento filosófico a cerca do propósito e significado da existência humana. Segundo P. Tiedemann, ela demarca então a "interpretação do relacionamento entre o ser humano e seu mundo".
Há uma quantidade inumerável de possíveis respostas para "o sentido da vida", frequentemente relacionadas a convicções religiosas ou filosóficas. Opiniões sobre o sentido da vida podem por si próprias se distinguir de pessoa para pessoa, bem como também podem variar no decorrer da vida de cada ser humano. No entanto, de uma forma mais ampla, não existe consenso sobre tal. Logo, as opiniões em relação ao sentido da vida, que foram expressadas na história da filosofia, podem ser consideradas representativas como respostas não-religiosas.
Na filosofia antiga consiste principalmente da aquisição da felicidade (eudaimonia). Esta era comumente considerada a característica mais elevada e mais desejada. Neste contexto, as diferenças entre as escolas filosóficas resultam das diferentes concepções sobre a felicidade e como cada qual acreditava que ela pudesse ser atingida.
Após Platão, a alma imortal humana consistia de três partes: a razão, a coragem e os instintos. Apenas se essas três partes estivessem em equilíbrio e não se contradizessem mutuamente, o ser humano poderia ser feliz.
Seu pupilo, Aristóteles, não julgava a felicidade como uma condição estática, mas sim uma constante ativa da alma. A felicidade humana perfeita só poderia ser encontrada na contemplação da vida (bios theoretikos), isto é, no filósofo e/ou no pesquisador científico.
O estoicismo derrubou a virtude em posição da felicidade. Só aqueles que vivem em uníssono com a ordem do cosmo, livre de emoções, desejos e paixões e seja indiferentemente perante ao próprio destino, alcançaria o estado final "apatia". Esta insensibilidade perante os acontecimentos da vida, a "paz estóica", significava a verdadeira felicidade.
Por outro lado para Epícuro, o sentido da vida jaz no desejo. Condições prévias de felicidade eram a superação do medo e da dor. Recomendava-se ainda a isolação da vida pública resguardando-se apenas a um pequeno círculo de amigos.
A Idade Média foi finalmente o tempo no qual o Cristianismo dominou na Europa, detendo o monopólio de todo o sentido oferecido àquele tempo. Na Baixa Idade Média, a ênfase do sentido transferiu-se do pessoal ao coletivo, na sucessão pessoal de Cristo e a união mística com Deus que já havia sido procurada. Assim, com a declaração da vida eterna, o significado da vida na visão da Idade Média estava na máxima e eterna comunhão com Deus.
Todavia, as diferentes religiões dão diferentes respostas para a questão sobre o sentido da vida.
No Hinduísmo abrange diferentes denominações religiosas, sem um ser criador comum ou escritura sagrada universal. As opiniões filosóficas individuais têm conceitos parcialmente diferentes em relação ao ensino da vida, morte e libertação. Os conceitos relacionados ao sentido da vida são da mesma maneira diferentes. Para muitos, significa uma vida após o tradicional "quatro objetivos da vida", isto é, Artha (poder), Kama (desejo), Dharma (harmonia moral) e finalmente como última meta, o Moksha (a libertação). Para os partidários dos ensinamentos de Advaita-Lehre, Moksha significa elevação a "consciência cósmica" no brâmane. Para os defensores do Dvaita-Lehre, o Bhakti possui um estado central, e a libertação significa comunhão eterna e paz com Deus.
A religião judaica baseia-se nas tradições religiosas de judeus e escolhidas por Deus. O sentido da vida no Judaísmo consiste na observância das leis divinas, i. e., na reverência perante a Deus e sua vontade. As leis e ordens divinas estão reunidas na Tanakh, além da Talmud e Midrash .
O Cristianismo fundamenta-se no conjunto de ensinamentos de Jesus de Nazaré. De acordo com a tradição, Ele era o filho de um carpinteiro judeu. Como o filho de Deus e messias, Ele anunciou a vinda de reino de Deus e salvou as pessoas do pecado original com a sua morte na cruz e a sua ressurreição.
O sentido da vida no Cristianismo baseia-se na comunhão com Deus na vida, bem como após a morte. Confissão e o arrependimento são pré-requisitos para tal, assim como a libertação dos pecados através de Jesus Cristo, como é descrito na Bíblia.
No entanto, qual é o seu sentido da vida, leitor amigo?

O amor é um sentimento que nasce com todos nós

O amor é um sentimento que nasce com todos nós. O amor deve ser o sentimento dos Sentimentos e a Doutrina Espírita, por sua vez, é uma filosofia de amor, consoladora e acolhedora. Pois, quantos irmãos não acham nela o aprendizado amigo, uma palavra doce, um conselho sábio, uma lição de vida, uma explicação palpável para os problemas que, a cada dia, surgem em nossas vidas.
            “Consolar do que ser consolado, amar do que ser amada”, nas palavras de Francisco de Assis, podemos enquadrar a Doutrina Espírita, um despertar para um novo mundo. Um mundo cada vez mais feliz.  Um mundo onde nossas vidas serão mais felizes.
            Ainda há uma confusão muito grande a respeito da Doutrina Espírita. Bem sabemos disso. Porém, sejamos pacientes e coerentes na corrida do bem. Na corrente do Bem: auxiliando, perdoando, melhorando-se, amando, aprendendo e trabalhando, mas sem vaidade, orgulho, pretensão, arrogância, superioridade etc. Pois, os humilhados serão exaltados, assim como diz Jesus Cristo.
            Chegamos às casas e consciências de muitos irmãos desesperados a busca de soluções de problemas que, muitas vezes, a ciência não consegue responder. Como explicar aquela pessoa que passa mal, chegando muitas vezes a desmaiar, e decidi ir ao médico, e o mesmo diz com todas as letras “não há nada em você. Está tudo bem. Você está ótimo, clinicamente”.  E quando aparece um irmão e o aconselha a ir a uma casa espírita, casa de amor e fraternidade pautada no Mestre Jesus, você a todo custo decide ir e lá seus problemas muitas vezes são amenizados, com consequência das através das palestras, da fluidoterapia (passes) e a mudança do pensamento a favor do bem. Como explicar tudo isso? Seria um toque de mágica? Milagres? Os espíritos estariam agindo para o mal daqueles que sofrem? Seria uma fé cega, conturbada? Seriam fenômenos agindo em nossas vidas?
            A Doutrina é racional e consoladora. Suas explicações tocam nossas almas, nosso coração, nossa vida. Seja através da tarefa incansável do amor, do perdão, do resgate, da aprendizagem, das virtudes, da amizade, da reencarnação...
            Não é muita novidade ouvir daqui ou ali que a Doutrina Espírita é manca e que fica em cima do muro, por muitas vezes, explica as coisas dentro do “é possível...”, do “depende...”. Ora, seria muito cômodo solucionarmos determinado problema dizendo que o mesmo acontece, simplesmente, por isso ou aquilo, no achismo e numa solução taxativa.  Para muitos dois mais dois são dois. No entanto, na Filosofia Espírita, dois mais dois pode ser cinco, depende de um contexto que, muitas vezes, é desconhecido por todos. Daí o esquecimento das vidas passadas e, vejamos como Deus é maravilhoso: imaginem se soubéssemos o que fomos lá trás, em outras vidas? Quantos irmãos seriam revoltados, sem amor e não teriam a oportunidade de reconciliar-se como o próximo. O amor travaria. Pois, como desenvolver o amor, se o meu irmão foi o meu maior inimigo em outras oportunidades. Que justiça divina estaria agindo sobre nós? Que justiça seria esta? Seria injustiça de Deus? Não, claro que não, é o amor divino, pois a justiça divina não falha.  Pois, trata-se da reencarnação. Vida após vida. Existência após existência. É em degrau e degrau que vencemos nossos medos, nossas imperfeições e traçamos um caminho para o bem, perdoamos aqueles que um dia nos feriam e somos perdoados na medida que ofendemos o próximo. Ora reencarnamos, ora desencarnamos. Ora amamos, ora somos amados. E assim caminha a Humanidade, séculos a séculos, anos a anos, a dia após dia.